quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Hoje acordei.

Hoje acordei nas entrelinhas que jurei ler. O meu destino não fez parte da tua insistência, mas todos os pretéritos se tornam perfeitos quando me apercebo dos imperfeitos. Ai a Clarividência, a justiça e a injustiça. Se a nossa vida fosse esquadrada e pensada, se os nossos sonhos fossem traçados e premeditados, se a escrita livre não se apoderasse de nós. Hoje acordei porque tinha de acordar, e o dever é uma coisa fodida, particularmente quando o sol já se põe. A tua mão também é uma coisa fodida, independentemente do estado do sol. Quem me dera que o teu cheiro estivesse aqui.


No epicentro da atenção,
Um destino no seu lugar,
Um amor livre ao acordar.